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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Animais em extinção

Animais em extinção devido à poluição da água

Não é só as pessoas que sofrem com a poluição da água, os animais também sofrem com isso, principalmente os animais marinhos, que a maioria retira o oxigênio para sua respiração da água.
Quando a água está poluída, os animais não têm oxigênio suficiente para respirar e morrem. Muitos desses animais marinhos acabam até ficando em extinção.
Alguns exemplos de animais marinhos são: Tartaruga Marinha, Baleia Azul, Baleia Branca, Cavalo Marinho, Estrela do Mar, etc.

Poluição da água e suas doenças

Poluição da água

A água nunca é pura na Natureza, pois nela estão dissolvidos gases, sais sólidos e íons. Contudo a água é componente vital no sistema de sustentação da vida na Terra e por isso deve ser preservada, mas nem sempre isso acontece. A sua poluição impede a sobrevivência dos seres que nela habitam causando também graves conseqüências aos seres humanos.
A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde a retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais. A água de um rio é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por litro (como aqueles causadores de verminoses, cólera, esquistossomose, febre tifóide, hepatite, leptospirose, poliomielite etc.). Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão.
Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso de agrotóxicos (comum na agropecuária), que provêm de uma prática muitas vezes desnecessária ou intensiva nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a eliminação do esterco de animais criados em pastagens. No segundo caso, há o uso de adubos, muitas vezes exagerado, que acabam por ser carregados pelas chuvas aos rios locais, acarretando o aumento de nutrientes nestes pontos; isso propicia a ocorrência de uma explosão de bactérias decompositoras que consomem oxigênio, contribuindo ainda para diminuir a concentração do mesmo na água, produzindo sulfeto de hidrogênio, um gás de cheiro muito forte que, em grandes quantidades, é tóxico. Isso também afetaria as formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o oxigênio na respiração, além das bactérias aeróbicas, que seriam impedidas de decompor a matéria orgânica sem deixar odores nocivos através do consumo de oxigênio.
Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo, entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a ajuda das chuvas. Os resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados do que os inorgânicos, quando em pequena quantidade). As indústrias produzem grande quantidade de resíduos em seus processos, sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente. No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado "chorume", líquido que precisa novamente de tratamento e controle. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelo lixo e pelo esgoto.
Enfim, a poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que é a descarga de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material em suspensão, poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogênicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigênio, toxidez e eutrofização.
A eutrofização é causada por processos de erosão e decomposição que fazem aumentar o conteúdo de nutrientes, aumentando a produtividade biológica, permitindo periódicas proliferações de algas, que tornam a água turva e com isso podem causar deficiência de oxigênio pelo seu apodrecimento, aumentando sua toxidez para os organismos que nela vivem (como os peixes, que aparecem mortos junto a espumas tóxicas).
A poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. Já nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal poluição não atingisse também a eles. A Educação Ambiental vem justamente resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio ambiente, que influi diretamente na manutenção da sua qualidade de vida.
Dentro desse contexto, uma grande parcela da contenção da "saúde das águas" cabe a nós, brasileiros, pois se a Terra parece o Planeta Água, o Brasil poderia ser considerado sua capital, já que é dotado de uma extensa rede de rios, e privilegiado por um clima excepcional, que assegura chuvas abundantes e regulares em quase todo seu território.
O Brasil dispõe de 15% de toda a água doce existente no mundo, ou seja, dos 113 trilhões de m3 disponíveis para a vida terrestre, 17 trilhões foram reservados ao nosso país. No processo de reciclagem, quase a totalidade dessa água é recolhida pelas nove grandes Bacias Hidrográficas aqui existentes. Como a água é necessária para dar continuidade ao crescimento econômico, as Bacias Hidrográficas passam a ser áreas geográficas de preocupação de todos os agentes e interesses públicos e privados, pois elas passam por várias cidades, propriedades agrícolas e indústrias. No entanto, a presença de alguns produtos químicos industriais e agrícolas (agrotóxicos) podem impedir a purificação natural da água (reciclagem) e, nesse caso, só a construção de sofisticados sistemas de tratamento permitiriam a retenção de compostos químicos nocivos à saúde humana, aos peixes e à vegetação.
Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no sentido de que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de conscientização da população a Educação Ambiental), melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população só terá a ganhar. Mas parece que a preocupação dos técnicos em geral é sofisticar cada vez mais os tratamentos de água, ao invés de se aterem mais à preservação dos mananciais, de onde é retirada água pura. Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos próximos milênios.


Doenças causadas pela poluição da água

A principal causa da contaminação da água em nossa região ocorre através da falta de saneamento básica e agrotóxica, usada em irrigações, contaminando principalmente os lençóis freáticos, causando graves danos ao meio ambiente e conseqüentemente a nós humanos.
As crianças mantendo contato direto com água poluída são as maiores vítimas.
Doenças transmitidas diretamente através da água são:
Amebíase ou desistiria amebiana, ascaridíase ou lombriga, ancilostomose, cólera, desistiria bacilar, esquistossomose, febre amarela, febre paratifóide, febre tifóide, hepatite A, malária, peste bubônica, poliomielite, salmonelose, teníase ou solitária.

Água no corpo humano

Água no corpo humano

No corpo humano a água é o principal constituinte, existe entre 70% a 75%, devendo-se ao fato de ser um componente essencial no funcionamento do organismo, necessário para muitas das suas funções vitais.
Basicamente no corpo humano ela se divide em:
Cérebro: 85%
Rins: 81%
Pulmões: 80%
Músculos: 73%
Ossos: 22%
Pele: 10%

A quantidade de água no corpo humano depende de vários fatores que estabelecem ao longo da vida, entre eles, a idade, o sexo, a massa muscular, o tecido adiposo, o crescimento, o aumento ou perda de peso, ou até mesmo durante a gravidez.
O volume total da água que entra e sai por dia do nosso organismo é de 1500 a 3000 ml. Aproximadamente 47%, considerada a maior parte da água existente no corpo humano, adverte de bebidas inseridas no dia-a-dia, como sucos, cerveja, água mineral ou mesmo simplesmente água fresca. Cerca de 14% da água é absorvida pelo corpo humano através da respiração celular. A restante da água chega-nos através dos alimentos ingeridos, sendo os vegetais os que nos proporciona maior quantidade, pois possuem na sua constituição uma grande porcentagem de água, e também da produção de água do metabolismo celular.
Cerca de 20% da água que sai do corpo humano pela transpiração e 15% pela respiração, no entanto, é pela urina que é excretado a maioria da água excretada sob a forma de urina.
O conteúdo de água no organismo é regulado de forma a permanecer constante, o volume de água absorvido é o mesmo de água perdido a cada dia. Existem também fatores associados ao desequilíbrio hídrico.
A desidratação está relacionada com a diminuição da água. Quando os indivíduos se encontram desidratados apresentam uma diminuição do volume de sangue, levando o coração a aumentar o ritmo dos seus batimentos, a chamada taquicardia. A pele torna-se áspera, com aspecto enrugado e pouco viçoso. Isso pode levar ao mau funcionamento dos músculos causando sensação de fraqueza. Os rins também podem sofrer lesões em termos do seu funcionamento, o volume urinário pode diminuir, e muito. Se a desidratação chegar o cérebro, a pessoa pode entrar em coma ou até mesmo morrer.
A hidratação está relacionada com o aumento do volume de água no corpo humano e pode ter um efeito semelhante ao do álcool no sentido em que o excesso de água pode levar a alterações de consciência.

Água no Brasil

Água no Brasil

O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade de água. Tem a maior reserva de água doce da Terra, ou seja, 12% do total mundial. Sua distribuição, porém, não é uniforme em todo o território nacional. A Amazônia, por exemplo, é uma região que detém a maior bacia fluvial do mundo. O volume d'água do rio Amazonas é o maior do globo, sendo considerado um rio essencial para o planeta. Ao mesmo tempo, é também uma das regiões menos habitadas do Brasil.
Em contrapartida, as maiores concentrações populacionais do país encontram-se nas capitais, distantes dos grandes rios brasileiros, como o Amazonas, o São Francisco e o Paraná. O maior problema de escassez ainda é no Nordeste, onde a falta d'água por longos períodos tem contribuído para o abandono das terras e para a migração aos centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro, agravando ainda mais o problema da escassez de água nestas cidades.
Além disso, os rios e lagos brasileiros vêm sendo comprometidos pela queda de qualidade da água disponível para captação e tratamento. Na região amazônica e no Pantanal, por exemplo, rios como o Madeira, o Cuiabá e o Paraguai já apresentam contaminação pelo mercúrio, metal utilizado no garimpo clandestino, e pelo uso de agrotóxicos nos campos de lavoura. Nas grandes cidades, esse comprometimento da qualidade é causado por despejos de esgotos domésticos e industriais, além do uso dos rios como convenientes transportadores de lixo.